Histórico


Boa parte dos catadores que compõem a cooperativa trabalhavam catando materiais recicláveis nas ruas do Centro da cidade até a madrugada, outro grupo nos bairros “correndo na frente do carro de lixo” e outra parte no aterro sanitário de Alagoinhas. Antes do município fazer parte da Rede Cata Bahia, um pequeno grupo de 25 catadores, com o apoio da SEMAS – Secretaria Municipal de Assistência Social - já trabalhava em regime de cooperação. Esse grupo primário chegou a ter em torno de 50 pessoas, porém, a falta de estrutura e acompanhamento técnico fez com que eles se desarticulassem.


Essa “pré-cooperativa”, que tem três representantes do Movimento Nacional dos Catadores, unidos à SEMAS e ao SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto - criaram o Projeto Lixo e Cidadania que sensibilizou a Fundação Banco do Brasil, a qual doou veículo, maquinários e equipamentos que viabilizaram o início da coleta seletiva no município. A Prefeitura Municipal cedeu espaços para triagem e estocagem do material coletado.

Em 2005, a Prefeitura de Alagoinhas conhece o Projeto Rede Cata Bahia, assumindo-o e trazendo apoio técnico e mais equipamentos para estruturar a cooperativa, que foi constituída oficialmente no dia 18 de outubro de 2006.


Em 2008, a cooperativa foi beneficiada com o patrocínio do BNDES para a aquisição de um galpão na área administrativa do aterro, caminhão, maquinários, EPIs, capacitação, que contribuíram para a cooperativa ampliar e qualificar suas atividades.

Atualmente, a CORAL – Cooperativa de Catadores e Recicladores de Alagoinhas tem mais de 120 catadores cadastrados e 73 em plena atividade atuando em 6 diferentes postos de trabalho, que permitem a cobertura da coleta seletiva em 50% da área urbana do município.

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